EPI: Portaria SIT/DSST 121/2009

Publicado por Leonardo Amorim em 02/10/2009 11:38

 

 

 

Portaria SIT/DSST nº 121, de 30/09/2009 (DOU 1 de 02/10/2009)

 

Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual - EPI enquadrados no Anexo I da NR-6.

 

A Secretária de Inspeção do Trabalho e a Diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, no uso das atribuições que lhes confere o Decreto nº 3.129, de 9 de agosto de 1999 e de acordo com o disposto na alínea "c" do item 6.11.1 da Norma Regulamentadora nº 6, aprovada pela Portaria nº 3.214 de 8 de junho de 1978,

 

Resolvem:

 

Art. 1º Aprovar as Normas Técnicas de Ensaios e os Requisitos Obrigatórios constantes dos Anexos I e II desta Portaria aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual - EPI.

 

Art. 2º Os Certificados de Aprovação - CA dos EPI emitidos em conformidade com as alíneas "c" e "d" do item 6.9.1 da NR-6, com vencimento em 7 de dezembro de 2009, têm os prazos de validade prorrogados para 7 de junho de 2010, sendo que a renovação/alteração destes CA será efetuada conforme disposto nos Anexos desta Portaria.

 

Art. 3º Fica prorrogada para 31 de dezembro de 2009 a validade dos CA que tiverem seu vencimento no período compreendido entre a data de publicação desta Portaria e 31 de dezembro de 2009.

 

Art. 4º Revogam-se os dispositivos em contrário em especial a Portaria nº 48, de 25 de março de 2003, publicada no DOU. de 28.03.2003, Seção 1, pág. 346.

 

Art. 5º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

 

RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA

Secretária de Inspeção do Trabalho

 

JÚNIA MARIA DE ALMEIDA BARRETO

Diretora do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

 

ANEXO I

 

REQUISITOS OBRIGATÓRIOS APLICÁVEIS AOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

 

1. REQUISITOS GERAIS

 

1.1. O fabricante deve garantir e comprovar que o EPI foi concebido e fabricado em conformidade com as exigências deste Anexo.

 

1.2. O importador deve garantir e comprovar que o EPI foi concebido e fabricado conforme as exigências deste Anexo, apresentando, sempre que determinado pelo Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, a tradução juramentada dos documentos pertinentes ao equipamento.

 

1.3. Os fabricantes e importadores dos EPI: capacete para combate a incêndio, respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito fechado, respirador de fuga e máscara de solda de escurecimento automático devem comprovar ao DSST sua conformidade por meio de laudos, especificações técnicas e certificações realizadas no exterior, caso não existam no Brasil laboratórios capacitados para realizar os ensaios.

 

1.3.1. Os certificados emitidos por organismos internacionais serão reconhecidos pelo MTE desde que o organismo acreditador do país emissor do certificado possua acordo de reconhecimento mútuo com organismo acreditador no Brasil, devendo atender as mesmas regras internacionais adotadas pela Coordenação-Geral de Acreditação do INMETRO.

 

1.3.2. Resultados de laboratórios estrangeiros de ensaio serão aceitos somente quando o laboratório for acreditado por um organismo signatário de acordo multilateral de reconhecimento mútuo, estabelecido por uma das seguintes cooperações:

 

Interamerican Accreditation Cooperation - IAAC;

 

European co-operation for Accreditation - EA;

 

International Laboratory Accreditation Cooperation - ILAC.

 

1.3.3. Os relatórios de ensaios realizados no exterior devem ser encaminhados ao DSST com tradução juramentada em Português (Brasil), na versão original, com identificação e contato do emissor.

 

1.4. Princípios obrigatórios na concepção e fabricação de EPI:

 

a) os EPI devem ser concebidos e fabricados de forma a propiciar dentro das condições normais das atividades o nível mais alto possível de proteção;

 

b) a concepção dos EPI deve levar em consideração o conforto e a facilidade de uso por diferentes grupos de trabalhadores, em diferentes tipos de atividades e de condições ambientais;

 

c) os EPI devem ser concebidos de maneira a propiciar o menor nível de desconforto possível;

 

d) o EPI deve ser concebido de forma a não acarretar riscos adicionais ao usuário e não reduzir ou eliminar sentidos importantes para reconhecer e avaliar os riscos das atividades;

 

e) todas as partes do EPI em contato com o usuário devem ser desprovidas de asperezas, saliências ou outras características capazes de provocar irritação ou ferimentos;

 

f) os EPI devem adaptar-se à variabilidade de morfologias do usuário quanto a dimensões e regulagens, ser de fácil colocação e permitir uma completa liberdade de movimentos, sem comprometimento de gestos, posturas ou destreza;

 

g) os EPI devem ser tão leves quanto possível, sem prejuízo de sua eficiência, e resistentes às condições ambientais previsíveis;

 

h) EPI que se destinam a proteger simultaneamente contra vários riscos devem ser concebidos e fabricados de modo a satisfazerem as exigências específicas de cada um desses riscos e de possíveis sinergias entre eles;

 

i) os materiais utilizados na fabricação não devem apresentar efeitos nocivos à saúde.

 

2. REQUISITOS ESPECÍFICOS

 

2.1. EPI com dispositivos de regulagem devem oferecer mecanismos de fixação que impeçam sua alteração involuntária após ajustados pelo trabalhador, observadas às condições previsíveis de utilização.

 

2.2. EPI destinados à proteção da face, olhos e vias respiratórias devem restringir o mínimo possível o campo visual e a visão do usuário e serem dotados de dispositivos para evitar o embaçamento.

 

2.3. EPI destinados à utilização em áreas classificadas devem ser concebidos e fabricados de tal modo que não possam originar arcos ou faíscas de origem elétrica, eletrostática ou resultantes do atrito, passíveis de inflamar uma mistura explosiva.

 

2.4. Todos os dispositivos de ligação, extensão ou complemento conexos a um EPI devem ser concebidos e fabricados de forma a garantir o nível de proteção do equipamento.

 

2.5. EPI destinados a proteger contra os efeitos do calor e chamas devem possuir capacidade de isolamento térmico e resistência mecânica compatíveis com as condições previsíveis de utilização.

 

2.5.1. Os materiais constitutivos e outros componentes destinados à proteção contra o calor proveniente de radiação e convecção devem apresentar resistência apropriada e grau de incombustibilidade suficientemente elevado para evitar qualquer risco de auto-inflamação nas condições previsíveis de utilização.

 

2.5.2. Os materiais e outros componentes de EPI passíveis de receber grandes projeções de produtos quentes devem, além disso, amortecer suficientemente os choques mecânicos.

 

2.6. EPI que incluírem aparelho de proteção respiratória devem assegurar cabalmente, em todas as condições previsíveis, mesmo as mais desfavoráveis, a função de proteção que lhes é atribuída.

 

2.7. EPI destinados a proteger contra os efeitos do frio devem possuir isolamento térmico e resistência mecânica apropriados às condições previsíveis de utilização para as quais foram fabricados.

 

2.7.1. Os materiais e outros componentes flexíveis dos EPI destinados a intervenções dentro de ambientes frios devem conservar grau de flexibilidade apropriado, permitindo completa liberdade de movimentos, sem comprometimento de gestos, posturas ou destreza.

 

2.7.2. EPI de proteção contra o frio devem resistir à penetração de líquidos como, por exemplo, a água, e não devem provocar lesões resultantes de contatos entre a sua cobertura de proteção fria e o usuário.

 

2.7.3. Os fabricantes de vestimentas de proteção contra o frio devem comprovar ao DSST, por meio de laudos técnicos e ensaios efetuados por laboratório capacitado no Brasil, os requisitos de designação de tamanhos, de resistência à penetração de água e de resistência ao rasgamento.

 

2.8. As luvas de proteção contra vibração devem possuir na região dos dedos as mesmas características de atenuação que a da região da palma das mãos.

 

2.8.1. EPI destinados a proteger as mãos contra vibrações devem ter capacidade de atenuar freqüências compreendidas entre 16 Hz e 1600 Hz, conforme definições da Norma ISO 10819:1996.

 

2.9. EPI destinados a proteger contra efeitos da corrente elétrica devem possuir um grau de isolamento adequado aos valores de tensão aos quais o usuário é passível de ficar exposto nas condições previsíveis mais desfavoráveis.

 

2.10 Os fabricantes e importadores de EPI destinados à proteção da face e dos olhos contra respingos de produtos químicos devem comprovar ao DSST, por meio de laudos técnicos e ensaios efetuados por laboratório capacitado, os requisitos de resistência mecânica apropriados às condições previsíveis de utilização para as quais foram fabricados.

 

3. MARCAÇÃO

 

3.1. A data de fabricação dos EPI deve ser marcada de forma indelével, legível, sempre que possível, em cada exemplar ou componente do EPI;

 

3.1.1. Se tecnicamente não for possível a marcação em cada EPI, o fabricante ou importador deve disponibilizar essa informação no manual de instruções e na embalagem.

 

3.2. Caso o EPI contenha uma ou mais marcas de referência ou de sinalização a serem respeitadas, essas devem ser perfeitamente legíveis, completas, precisas e compreensíveis e assim permanecerem ao longo do tempo de vida previsível do equipamento.

 

3.3. Quando o processo de higienização preconizado pelo fabricante ou importador resultar em alteração das características do EPI, deve ser colocado, sempre que possível, em cada exemplar do produto, a indicação do número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento.

 

3.3.1. Se tecnicamente não for possível colocar a marcação em cada EPI, o fabricante ou importador deve disponibilizar essa informação no manual de instruções e na embalagem.

 

3.4. EPI destinados a proteção contra produtos químicos ou respingos de produtos químicos devem dispor de marcação contendo dados referentes à composição do material, aos produtos químicos aos quais pode ser exposto, como também ao nível de proteção oferecido, sempre que possível em cada exemplar.

 

3.4.1. Se tecnicamente não for possível colocar a marcação em cada EPI, o fabricante ou importador deve disponibilizar essa informação no manual de instruções e na embalagem.

 

3.5. O fabricante ou importador dos EPI para proteção auricular deve disponibilizar no manual de instruções ou na embalagem as seguintes informações:

 

a) limitações do EPI quanto a alterações da atenuação teórica devido a fatores como as características da atividade e do usuário, a forma de uso e colocação, o tempo de uso, o uso concomitante com outros EPI, as condições ambientais e a deterioração por envelhecimento do material, entre outros;

 

b) efeitos secundários de danos à saúde provocados ou causados pelo uso do equipamento como alergias, inflamações e outros;

 

c) especificação das condições das atividades ou de locais de trabalho nos quais a redução da audição pode aumentar o risco de acidentes de trabalho;

 

d) tamanhos disponíveis;

 

e) instruções de uso, conservação e limpeza;

 

f) outras condições e limitações específicas.

 

3.6. EPI destinados a trabalhos ou manobras em instalações elétricas sob tensão ou suscetíveis de ficarem sob tensão devem possuir marcação, sempre que possível gravada no produto, que indique a classe de proteção e/ou a tensão de utilização respectiva, o número de série e a data de fabricação.

 

3.6.1. Se tecnicamente não for possível colocar a marcação em cada EPI, o fabricante ou importador deve disponibilizar essa informação no manual de instruções e na embalagem.

 

3.7. EPI destinados a proteger contra os efeitos de radiações ionizantes devem possuir marcação que indique a natureza e a espessura dos materiais constitutivos apropriados às condições previsíveis de utilização.

 

3.8. EPI destinados à proteção das mãos devem possuir na embalagem as seguintes informações:

 

a) tamanhos disponíveis;

 

b) medidas da circunferência e comprimento da mão correspondentes às instruções de utilização;

 

c) instruções de uso, conservação e limpeza;

 

d) efeitos secundários de danos à saúde, provocados ou causados pelo uso das luvas, como alergias, dermatoses, entre outros;

 

e) efeitos secundários de ampliação do risco de acidentes decorrentes do uso de luvas, especialmente na operação de máquinas, equipamentos ou atividades com contato com partes móveis;

 

f) efeitos secundários de perda ou redução da sensibilidade táctil e da capacidade de preensão;

 

g) indicação, caso a proteção esteja limitada a apenas uma parte da mão;

 

h) especificação, caso o uso seja recomendado para apenas uma das mãos ou ainda se haja indicação para o uso de luvas diferentes em cada mão;

 

i) referência a acessórios e partes suplentes, se houver.

 

3.9 As marcações especificadas acima não substituem as determinadas pelas Normas Técnicas.

 

4. MANUAL DE INSTRUÇÕES

 

4.1. As instruções técnicas que acompanham os EPI devem estar em Português (Brasil) e conter:

 

a) especificação dos materiais empregados;

 

b) declaração do fabricante ou importador de que o equipamento não contém substâncias conhecidas ou suspeitas de provocar danos ao usuário;

 

c) acessórios existentes e suas características;

 

d) forma apropriada para guarda e transporte;

 

e) instruções sobre o uso, armazenamento, higienização e manutenção corretos;

 

f) informações sobre os resultados obtidos em ensaios de conformidade efetuados para determinar os níveis ou classes de proteção do EPI, quando for o caso;

 

g) especificação das classes de proteção adequadas a diferentes níveis de risco e os limites de utilização correspondentes;

 

h) os tempos máximos de uso em função da concentração/intensidade do agente de risco, sempre que tal informação seja necessária para garantir a proteção especificada para o equipamento;

 

i) restrições e limitações do equipamento;

 

j) incompatibilidade com outros EPI passíveis de serem usados simultaneamente;

 

k) vida útil ou periodicidade de substituição;

 

l) possibilidade de alteração das características, da eficácia ou do nível de proteção do EPI quando exposto a determinadas condições ambientais (exposição ao frio, calor, produtos químicos, etc.) ou em função de higienização.

 

4.2. Instruções específicas para determinados tipos de EPI.

 

4.2.1. O manual de instruções dos EPI destinados a prevenir quedas de altura deve conter especificações quanto ao modo adequado de ajuste dos dispositivos de preensão do corpo e de fixação segura do equipamento.

 

4.2.2. O manual de instruções dos EPI destinados à proteção em trabalhos ou manobras em instalações elétricas sob tensão ou suscetíveis de ficarem sob tensão deve conter informações relativas à natureza e à periodicidade dos ensaios dielétricos a que devem ser submetidos durante o seu tempo de vida.

 

4.2.3. EPI destinados a intervenções de curta duração devem conter no manual de instruções indicação do tempo máximo admissível de exposição.

 

ANEXO II

 

NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS AOS EPI

 

Equipamento de Proteção Individual – EPI

Enquadramento NR 06 - Anexo I

Norma Técnica Aplicável

Especificidades

A - PROTEÇÃO DA CABEÇA

CAPACETE

Proteção contra impactos de objetos sobre o crânio

 

Proteção contra choques elétricos

NBR 8221:2003

Avaliação no âmbito do SINMETRO

CAPACETE PARA PROTEÇÃO DO CRÂNIO E FACE

Proteção contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio

-

Item 1.3

CAPUZ

Proteção do crânio de pescoço contra:

Riscos de origem térmica (calor e chamas)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

Riscos de origem térmica (frio)

EN 342:2004

-

Respingos de produtos químicos

ISO 16602:2007

-

Produtos químicos (agrotóxicos)

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

B - PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

ÓCULOS

Proteção contra:

Impactos de partículas volantes; luminosidade intensa; radiação ultra-violeta; radiação infra-vermelha

ANSI.Z.87.1/2003

-

PROTETOR FACIAL

Proteção contra:

Impactos de partículas volantes; radiação infravermelha; contra luminosidade intensa; respingos de produtos químicos

ANSI.Z.87.1/2003

-

MÁSCARA DE SOLDA DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

Proteção contra:

 

 

Impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha luminosidade intensa

ANSI.Z.87.1/2003

A máscara deve atender simultaneamente todas as alíneas do item B-3 do Anexo I da NR 6

Impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha luminosidade intensa

-

De escurecimento automático Item 1.3

C - PROTEÇÃO AUDITIVA

PROTETOR AUDITIVO

Circum-auricular; de inserção e semi-auricular para proteção contra níveis de pressão sonora superiores aos valores limites de exposição diária

ANSI.S.12.6/1997

Método B - Método do Ouvido Real - Colocação pelo Ouvinte

D - PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR

Proteção das vias respiratórias contra:

Poeiras e névoas

NBR13698:1996

Peça semifacial filtrante (PFF1) Avaliação no âmbito do SINMETRO

Poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos

NBR13698:1996

Peça semifacial filtrante (PFF3) Avaliação no âmbito do SINMETRO

Poeiras, névoas e fumos

NBR13698:1996

Peça semifacial filtrante (PFF2) Avaliação no âmbito do SINMETRO

Gases e vapores e/ou materiais particulados

NBR13694:1996 NBR13695:1996 NBR13696:2005 NBR13697:1996

Peça um quarto facial ou semi-facial ou facial inteira com filtros químicos e/ou combinados

RESPIRADOR PURIFICADOR DE AR MOTORIZADO

Proteção das vias respiratórias contra:

Poeiras, névoas, fumos, radionuclídeos e/ou contra gases e vapores.

-

Sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete

 

Item 1.3

Poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos

-

Com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira

 

Item 1.3

RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO LINHA DE AR COMPRIMIDO

Proteção das vias respiratórias em atmosferas não imediata- mente perigosa à vida e à saúde e porcentagem de oxigênio maior que 12,5% ao nível do mar

NBR14749:2001

Respiradores de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete

NBR14372:1999

Respiradores de fluxo contínuo e ou de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira

NBR14750:2001

Respiradores de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para operações de jateamento.

Proteção das vias respiratórias em atmosferas imediatamente perigosas à vida e à saúde (IPVS)

-

Para concentração de oxigênio menor ou igual a 12,5% De demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar

 

Item 1.3

RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO MÁSCARA AUTÔNOMA

Proteção das vias respiratórias:

Em atmosferas imediatamente perigosas a vida e a saúde (IPVS) e porcentagem de oxigênio menor que 12,5% ao nível do mar

NBR 13716:1996

Respiradores de circuito aberto de demanda com pressão positiva

Em atmosferas imediatamente perigosas a vida e a saúde (IPVS) e porcentagem de oxigênio menor que 12,5% ao nível do mar

-

Respiradores de circuito fechado de demanda com pressão positiva

 

Item 1.3

RESPIRADOR DE FUGA

Proteção das vias respiratórias contra agentes químicos (gases e vapores e/ou material particulado) em condições de escape de atmosferas não imediatamente perigosa a vida e a saúde e com oxigênio maior que 18% ao nível do mar

-

Respirador de fuga tipo bocal

 

Item 1.3

E - PROTEÇÃO DO TRONCO

VESTIMENTA DE SEGU-RANÇA PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

Proteção contra:

Riscos de origem térmica (calor)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

Riscos de origem térmica (frio)

EN 342:2004

-

Riscos de origem mecânica

ISO 11611:2007

-

ISO 13998:2003

Proteção contra cortes e golpes por faca - avental de elos de aço ou outros materiais

Riscos de origem química

ISO 16602:2007

-

Riscos de origem química (agrotóxicos)

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

Riscos de origem radioativa (radiação X)

NBR IEC 61331-1:2004 + NBR IEC 61331-3:2004

-

Agentes meteorológicos (água)

BS 3546:1974

 

EN 343:2003+A1:2007

-

Umidade proveniente de operações com uso de água

BS 3546:1974

-

COLETE À PROVA DE BALAS

 

Nível I, II, II A, III, III A e IV

Proteção contra riscos de origem mecânica (à prova de impacto de projéteis de armas de fogo)

NIJ Standard 0101.04

Título de Registro pelo Exército Brasileiro

 

PORTARIA nº 18, de 19.12.2006 do Ministério da Defesa

F - PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

LUVA

Proteção contra:

Agentes abrasivos e escoriantes

EN 420:2003 +

 

EN 388:2003

-

Agentes cortantes e perfurantes

EN 420:2003 +

 

EN 388:2003

-

AFNOR NF.S.75 002/1987

 

Ou

 

ISO 13999-1:1999 + ISO13999-2:2003

Luvas de malha de aço Para luvas em malha de aço e outros materiais alternativos

Choques elétricos

ABNT NBR 10622:1989

Avaliação no âmbito do SINMETRO

Agentes térmicos (calor e chamas)

EN 420:2003 + EN 407:2004

-

Agentes térmicos (frio)

EN 420:2003 + EN 388:2003

Desempenho mecânico

Agentes biológicos

NBR 13391:1995

 

Ou

 

ISO 10282:2002

Cirúrgicas

 

Avaliação no âmbito do SINMETRO

NBR ISO 11193-1:2009 ISO 11193-2:2006

De procedimentos não cirúrgicos

 

Avaliação no âmbito do SINMETRO

Agentes químicos

EN 420:2003 + EN 374-1:2003 ou MT 11/1977

-

Vibrações

EN 420:2003 + EN 388:2003

Desempenho mecânico

Radiações ionizantes (radiação X)

NBR IEC 61331-1:2004 + NBR IEC 61331-3:2004

-

CREME PROTETOR

Proteção dos membros superiores contra agentes químicos

ANVISA- Guia de Orientação para avaliação de segurança de produtos cosméticos – 2003

Portaria nº 26, de 29 de dezembro de 1994 do MTE

MANGA

Proteção contra:

Choques elétricos

NBR 10.623:1989

-

Agentes abrasivos e escoriantes.

ISO 11611:2007

-

Agentes cortantes e perfurantes

ISO 11611 + EN 388: 2003

Corte e de perfuração

ISO 13998:2003

Corte por impacto

Umidade proveniente de operações com uso de água

BS 3.546/1974

-

Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

BRAÇADEIRA

Proteção contra:

Agentes cortantes

ISO 11611 + EN 388:2003 ou

 

ISO 13998:2003

-

Agentes escoriantes

ISO 11611:2007

-

DEDEIRA

Proteção contra agentes abrasivos e escoriantes

NBR 13599:1996

-

G - PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

CALÇADO

Proteção contra:

Impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; Choques elétricos; Agentes térmicos; Agentes cortantes escoriantes; e Operações com uso de água

NBR ISO 20345:2008

 

(de segurança)

 

NBR ISO 20346:2008

 

(de proteção)

 

NBR ISO 20347:2008 (ocupacional)

-

Respingos de produtos químicos

EN 13832-2:2006 (part 2) EN 13832-3:2006 (part 3)

-

Agentes térmicos (calor)

EN 15090:2006

Para uso em combate ao fogo

Choques elétricos

NBR ISO 20345:2008 ou NBR ISO 20346:2008 ou NBR ISO 20347:2008 + ABNT NBR 12576:1992

Calçado de eletricista feito em couro, tecido e sintético

PERNEIRAS

Proteção contra:

Agentes abrasivos e escoriantes e contra agentes cortantes e perfurantes

ISO 11611:2007

-

Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

Respingos de produtos químicos

ISO 16602:2007

-

Produtos químicos (agrotóxicos)

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

Contra umidade proveniente de operações com uso de água

BS 3546:1974

-

CALÇA

Proteção contra:

Agentes abrasivos e escoriantes

ISO 11611:2007

-

Respingos de produtos químicos

ISO 16602:2007

-

Produtos químicos

 

Agrotóxicos

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos de névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

Agentes térmicos (frio)

EN 342:2004

-

Umidade proveniente de operações com uso de água.

BS 3546:1974

-

H - PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

MACACÃO

Proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra:

Chamas; e Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

Respingos de produtos químicos

ISO 16.602:2007

-

Produtos químicos (agrotóxicos)

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

Umidade proveniente de operações com uso de água

BS 3.546:1974

-

CONJUNTO DE SEGURANÇA

Proteção contra:

Agentes térmicos (calor)

ISO 11611:2007

 

ISO 11612:2008

-

Agentes térmicos (frio)

EN 342:2004

-

Respingos de produtos químicos

ISO 16.602:2007

-

Produtos químicos Agrotóxicos

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

Umidade proveniente de operações com água

BS 3.546:1974

-

Chamas

ISO 11612:2008

-

VESTIMENTA DE CORPO INTEIRO

Proteção de todo o corpo contra:

Respingos de produtos químicos

ISO 16.602:2007

-

Produtos químicos Agrotóxicos

ISO 16602:2007 +

 

ISO 22608:2004 +

 

ISO 6529:2001

Respingos e névoas de agrotóxicos com alta e baixa exposição

Umidade proveniente de operações com água

BS 3.546:1974

-

Choques elétricos

IEC 895/1987 IT.019.005 REV.3

Vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo

I - PROTEÇÃO CONTRA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL

DISPOSITIVO TRAVA-QUEDAS DE SEGURANÇA

Quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas

NBR 14.626/2000

 

NBR 14.627/2000

 

NBR 14.628/2000

 

NBR 11.370/2001

Em operações com movimentação vertical ou horizontal

CINTURÃO DE SEGURANÇA E TALABARTE DE SEGURANÇA

Proteção do usuário contra riscos de queda e posicionamento em trabalhos em altura

NBR 11.370/2001

-